Senador democrata (esquerda) critica ataque: 'Violência de qualquer tipo é inaceitável na nossa sociedade e eu condeno essa ação nos termos mais fortes possíveis'
WASHINGTON - A polícia identificou o atirador que abriu fogo contra deputados republicanos na manhã desta quarta-feira como James T. Hodgkinson, de 66 anos. Em sua conta no Facebook, na qual se identifica como seguidor do esquerdista Bernie Sanders, ele postou várias mensagens contra o presidente Donald Trump.
"Trump é um traidor. Trump destruiu nossa democracia. É o momento de destruir Trump & cia", escreveu no dia 22 de março. Em entrevista à rede ABC, a mulher de Hodgkinson disse que ele havia se mudado há dois meses de Illinois para Alexandria, onde o ataque ocorreu.
O senador Bernie Sanders condenou o ataque. "Eu acabei de ser informado que o atirador no treino de beisebol dos republicanos é alguém que aparentemente trabalhou como voluntário em minha campanha eleitoral", disse Sanders, que disputou a candidatura democrata com Hillary Clinton no ano passado.
Em pronunciamento na Casa Branca no fim da manhã, Trump disse que o atirador morreu, vítima de ferimentos na troca de tiros com a polícia. O presidente pediu unidade, em um país na qual a divisão política se acentuou depois de sua eleição. "Nós somos mais forte quando estamos unidos", declarou. "Nós somos mais fortes quando trabalhamos juntos para o bem comum."
O ataque suspendeu de maneira momentânea a polarização política em Washington e provocou um momento de solidariedade entre republicanos e democratas. Integrantes dos dois partidos participaram de uma sessão de oração no horário do almoço.