Mais um caso de doutrinação política nas escolas do Brasil
Professor que não gosta do Bolsonaro
Um vídeo publicado pelo perfil do Facebook do movimento “Escola Sem Partido” teve grande repercussão nas redes sociais. A gravação mostra um professor gritando com um aluno. Isso pode até ser corriqueiro nas escolas do pais, mas a fala do mestre indica que ele coagiu uma turma inteira, caso não concordassem com suas ideias políticas.
A doutrinação ideológica por parte de professores é um assunto que vem despertando muitas discussões no país, especialmente num momento em que as eleições se aproximam.
Aproveitando-se da plateia cativa dos estudantes, o professor (que não teve o nome divulgado) agride verbalmente os alunos e por fim ameaça: “Falou em Bolsonaro, menos dois pontos”. Indignado e usando muitos palavrões, sua argumentação é que ele possui ideais de esquerda e que “lutou muito pela democracia”.
“Eu lutei muito para ter democracia e você falando do m… do Bolsonaro. Ele é safado, ladrão. A família dele triplicou tudo o que tinha em menos de 10 anos. Um cara que é homofóbico, não gosta de pobre e negro”, acusa o professor. Em seguida, o professor questiona os alunos: “Presta atenção na história. Vocês querem ser dominados? Chicote nas costas?”.
É possível ouvir o aluno implorando para que o raivoso professor pare de acusá-lo. Independentemente de quem seja o político defendido pelo aluno, não se deve aceitar que esse tipo de ameaça ocorra no ambiente escolar. Afinal, espera-se que o ambiente seja de aprendizado e diálogo, não de insultos e ameaças.
O
Projeto de Lei 867/2015, mais conhecido como “Escola sem Partido” possui várias propostas que versam, entre outras coisas, sobre a proibição dos professores de propagarem ideias políticas ou religiosas em sala de aula. Justamente o tipo de situação que é mostrada no vídeo.